Toda a diretoria da associação de dança Guardiola de Font-rubí renuncia

Neste sábado, 13 de janeiro, foi convocada a assembleia geral de associados na qual a atual diretoria expôs a delicada situação econômica da sociedade que inviabiliza sua continuidade nas atuais condições. Todo o conselho apresentou sua renúncia, pois estava no comando há muitos anos.

A maioria dos associados compareceu e todas as opiniões foram de pesar pela solução e pela necessidade de encontrar soluções. O problema mais grave é o declínio do número de associados, cerca de 120 antes da Covid, em comparação com os poucos mais de 65 hoje. Uma das propostas era aumentar as mensalidades, mas há muitos associados que pagam sem ir e um aumento certamente reduziria o número de associados.

Foi também solicitado um maior apoio à Câmara Municipal, representada pelo presidente da Câmara, Xavier Lluch, e pela vereadora da Cultura, Carme Sibil. Comentaram que se o problema for estritamente financeiro podem ajudar com uma contribuição maior, mas lembraram que a Câmara Municipal, além do subsídio direto, também paga três ações e todos os custos de limpeza, aquecimento e eletricidade. Por outro lado, a Câmara Municipal não pode assumir a gestão de uma associação.

No final, a decisão foi interromper os bailes de domingo à tarde e dar o prazo de um mês para encontrar parceiros que queiram levar a sociedade adiante. Caso contrário, a parceria de dança será interrompida permanentemente. Neste caso, e para não cancelar definitivamente o seu registo, a Câmara Municipal iria colocá-lo sob “custódia” caso no futuro houvesse oportunidade de o recuperar novamente.

A Covid causou muitos danos às associações e em geral a todas as atividades que funcionam graças ao trabalho e dedicação dos voluntários. Se antes já era difícil o revezamento geracional, agora há que acrescentar uma muito maior desmotivação dos jovens para participarem ativamente, com envolvimento, nas entidades e associações, pelo menos naquelas com mais história. Talvez tenhamos de ver que as coisas mudam e as prioridades dos jovens são diferentes, mas esperamos que eles também façam coisas pela sociedade.

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